Gerentes de Produto são chamados algumas vezes de “antropólogos de produto”, porque mais do que qualquer outro profissional são eles que supostamente sabem tudo sobre o produto e entendem como os clientes/consumidores/usuários vão usá-lo e como vão interagir com ele.
E como os Gerentes de Produto sabem o que os clientes esperam e o que valorizam em um produto?
Estudos e histórias de sucesso mostram que para criar um produto de sucesso é preciso focar no cliente, manter o usuário no centro do processo — especialmente para produtos digitais, como sites e aplicativos.
Por mais que o gerente e seus colegas de empresa, todos experientes e capacitados, conheçam o produto, o negócio e o mercado, eles não representam o cliente real daquele produto.
É por isso que (ótimos) Gerentes de Produto realizam pesquisas com clientes e testes com usuários para descobrir o que é bom para eles, o que eles valorizam — e não o que os colegas da empresa acreditam ser bom para os clientes.
Quando são criados os casos de uso, por exemplo, a equipe começa focando nas atividades que o usuário vai realizar e no que vai precisar ser desenvolvido. Mas sem testar com usuários, o Gerente de Produto não vai saber se o que está nos casos de uso atende às necessidades dos usuários e vai proporcionar um ótima experiência. Ele pode estimar. Pode até fazer uma boa estimativa, mas ainda assim trata-se de loteria.
É por isso que gerenciamento de produtos sem ouvir os usuários não é eficaz. Pode-se até ter um gerenciamento OK com produtos apenas OK para os usuários. Mas isso não é suficiente para criar um produto de sucesso.
Produtos de sucesso estão diretamente ligados a uma ótima Experiência do Usuário. E o trabalho para se alcançar isso é de todos, não apenas da equipe de UX. É do trabalho colaborativo entre os diversos times — gerenciamento de produtos, design, marketing, TI, UX… — que vem a ótima Experiência do Usuário.
Texto baseado no artigo em inglês de Phil Dahnke.